Às 08h45min (horário japonês), a "flor" de Hiroshima é lançada ao meio de 210 mil pessoas das quais se incluíam mulheres, velhos, crianças, que não tiveram a oportunidade de pedir socorro ao verem o clarão que os iam atingir, seres humanos cujos corpos evaporação em poucos segundos, porém em momentos preciosos que marcaram e deixaram seqüelas para a eternidade.
Como dizia Vinícius de Moraes,
“Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas.”
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas.”
Mas só não se esqueçam do autor desse massacre, o mesmo que impõe sua cultura, seus costumes, sua "seriedade”. O que se fez no passado não pode ser apagado, afinal, esse sim foi um verdadeiro terrorismo, pensem em quantas vidas, sonhos e futuros desperdiçados enterrados juntos aos corpos não identificados.
Os atos contemporâneos sãos reflexos de uma equação exata que como resultado só se vê o lucro, hoje 6 de agosto, é o aniversário de um dos episódios mais tristes do final da segunda guerra lembrado por um país chamado Japão onde do pó se reergueu e mostrou ao mundo a matéria-prima para o sucesso.
“Mas, oh, não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa, sem nada”
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa, sem nada”
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